17/07/2012

Á-bê-cê do A



Acordar acrobatas no acre
Acriolar os céus de acrobacias
fluviais
Não acovardar acordes
Acordar acolá acidentado trecho
de veias que acendem presentes
Apronto acidez de piranhas nos rios
Aciganado andaluz acordante de novas alvoradas
Acaboclado arqueiro flechador de nortes
Arlequino anedota os muros dos dentes
Amores avoam e receitam aspirinas
Abrumar palavras sobre o rosto dividido
Abronzar abusar abraço
Abracadabra os castelos do abdômen
Abismado abocanha o abismo
Aberrar sem abono os botões da terra
Absinto abundância abrupto blusão
que não acata meu corpo
Acaipirado
há abutres assentado no açaí
Adeuses adiante sem adereços
Aborígenes andam adentro da gente
aderentes adiposos não adoram adidas
Aborígenes abrasam amor Açu
Achamento entre eu  e você acima abaixo
Aflechamento de corações 

Um comentário:

Daniel Retamoso Palma disse...

Vamo acordar esse blog aqui, poeta! há braços, Daniel