21/09/2009

Anotações

I

A palarva rumina
na germinação da raiz,
atravessa o passo do chão.

II



III

A carne repousa insolação
para os cães.

2 comentários:

Fabrício Fortes disse...

bela deriva, Gabriel.. poemas suavemente violentos.
add aos favoritos.
abç.

Wilson Torres Nanini disse...

A sua delicada crueldade nesse poema me remeteu à Vidas Secas de G.Ramos, com a maravilhosa cachorra Baleia superando os humanos. Seus poemas são muito bons. Estarei à sua sombra! abraços!!