06/11/2008


Era para quebrar as asas da mosca antes que ela
Dissesse o que disse.
Mosca na aba da língua
Aninha-se na cereja e começa a intuir
O perecível.

6 comentários:

Ana Paula disse...

Vai além de bonito e interessante...
Gostei muito.

Ana Paula disse...

Eu: Você é uma Esfinge?

Ana Paula disse...

Pobre Ex(finge)... Condenada ao fingimento por conta de sua vaidade. O que leva a insolente Ex(finge)a tal desdita? POr que ela havia de querer ser envidraçada quando a existencia lhe prometia possibilidades mais atrativas? O que fará a pobre Ex(finge) para livrar-se de seu Legítimo Prejudicador?

Ana Paula disse...

A Ex(finge) está livre e o vidraceiro está profundamente triste, pois o fingir da Ex(finge) não se aproxima da graciosidade de seus movimentos.
Terá a Ex(finge) deixado junto de sua imagem algo de que sentirá falta no crepúsculo de sua existência?

Ana Paula disse...

Você tem toda razão... Meu texto é frio.
Mas é que as vezes meu coração se recusa a participar e simplesmente anestesia tudo.
Quanto as antípodas, induvidualização, ficcionalização e tudo mais... fiquei meio confusa. Mas, seus comentários são sempre ricos e acrescentam muito pra mim.
Obrigada.
Abraço.

Guilherme Franco disse...

e então, vamos à prosa?
(não está na hora de pô-la à prova?)