Hábito do chão: adocicar as raízes fundas,
Dispor insetos na fundura, elaborar o mínimo por distração.
(quem diz que linear é linear nunca fez um círculo espinhoso)
Hábito do céu: pousar altura na frota de aviões.
II
O assovio no tráfego da luta
entre a pandorga e a mão. Ar suado de invento.
A pandorga retorna sempre quebrada.
Admiro o pássaro em sua esguelha,
Vê a pedra esfarelar.
III
Rebenta o olho quando a altura se desprende.
IV
de tanto andar em círculo ele degola.
Dispor insetos na fundura, elaborar o mínimo por distração.
(quem diz que linear é linear nunca fez um círculo espinhoso)
Hábito do céu: pousar altura na frota de aviões.
II
O assovio no tráfego da luta
entre a pandorga e a mão. Ar suado de invento.
A pandorga retorna sempre quebrada.
Admiro o pássaro em sua esguelha,
Vê a pedra esfarelar.
III
Rebenta o olho quando a altura se desprende.
IV
de tanto andar em círculo ele degola.
3 comentários:
é preciso ter avidez de estrela
para saber habitar o chão
sensibilíssima des-coberta
do cão-lírico com hábito mal dito
a boca mal dita o hálito
do que excogito
Gabriel, apenas uma olhada bem superficial, aquelas de quem não tem muito tempo, foi a minha agora... mas já pude perceber o sentimento que ronda os teus ecritos... continues sempre...
Voltarei mais vezes!
Um dos meus favoritos, sem dúvida.
Tentou andar em linha reta? Também dá tontura, mas de um jeitinho diferente.
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